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Vamos discutir sobre a gelatina na alimentação escolar, um alimento bastante polêmico e conhecido. Afinal, é uma boa escolha para o cardápio escolar? Abordaremos informações relevantes sobre este alimento e as razões que justificam sua inclusão ou exclusão nas refeições dos alunos.

A gelatina sempre foi popular entre as crianças e frequentemente é divulgada como um alimento saudável e rico em vitaminas e proteínas. Além disso, as embalagens contendo personagens infantis aumentam ainda mais a atração das crianças por esse alimento. No entanto, ao analisar mais detalhadamente os ingredientes presentes no rótulo, é revelado que muitos deles não são apropriados para o consumo infantil. Infelizmente, muitas pessoas ainda consomem amplamente a gelatina, mas é importante avaliar sua composição antes de considerá-la para inclusão na alimentação escolar.

 

É permitido gelatina na alimentação escolar?

 

Em 2020, a Resolução nº 6 do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) proibiu a presença da gelatina na alimentação escolar, apesar de esse alimento já fazer parte dos cardápios em algumas escolas. Essa resolução teve como objetivo alertar para o fato de que a gelatina não é um alimento adequado para o consumo das crianças.

Mas por que a gelatina foi proibida nas escolas? Para responder essa pergunta, vamos analisar a composição de duas marcas de gelatina sabor morango, uma mais cara e outra mais barata, encontradas na internet. Ambas têm açúcar como primeiro ingrediente e o qual está em maior quantidade, seguido de gelatina, sal e vitamina C. Ambas também possuem reguladores de acidez, sendo dois deles os mesmos nas duas marcas. Além da grande quantidade de açúcar, as duas possuem ainda glucorantes, que são um tipo de adoçante, corante, aromatizantes idêntico ao natural de morango e a segunda marca traz ainda antiumectante.

 

Composição da gelatina

 

Ao compararmos a composição das duas é possível notar que este é um alimento que apresenta ainda uma quantidade significativa de sódio. Na primeira marca, em 5 gramas do produto há 94 MG de sódio, enquanto na segunda marca, em 7 g tem 85 MG de sódio. Já em relação ao açúcar, na segunda marca é possível observar que em 7 g do produto há 5 g de açúcar. Ambas as marcas também contêm aditivos alimentares, como adoçantes, corantes e aromatizantes.

Diante destes ingredientes, percebe-se que a gelatina é um alimento ultraprocessado, criado pela indústria, e que pode predispor ao aparecimento de doenças tanto na infância quanto na vida adulta, especialmente se consumido em excesso juntamente com outros alimentos ultraprocessados. Por isso, não devemos oferecer esse alimento para as crianças na alimentação escolar.

 

Objetivo da proibição de ultraprocessados

 

É importante lembrar que a proibição de alimentos ultraprocessados na alimentação escolar tem como objetivo priorizar alimentos in natura e minimamente processados, que são mais nutritivos e saudáveis para as crianças. Portanto, é importante procurar outras estratégias para incluir alimentos mais saudáveis nos lanches e sobremesas escolares, escolhendo alimentos in natura ou minimamente processados em vez de optar pela gelatina.

E aí qual a sua opinião sobre a gelatina nos cardápios escolares?