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O retorno às aulas presenciais durante a pandemia da COVID-19 é algo que está ocorrendo em alguns municípios do Brasil e do mundo. Enquanto isso, outros locais estão em processo de planejamento e organização para que tudo ocorra de maneira segura, inclusive a oferta da alimentação escolar para os alunos.

Quando pensamos nas adequações que são necessárias é importante levar em consideração as diretrizes e normativas emitidas pelos órgãos sanitários, Organização Mundial de Saúde e Ministério da Saúde.

Neste artigo, nós iremos destacar pontos que são fundamentais para adequação dos serviços de alimentação escolar. Os nutricionistas, profissionais capacitados para realização destas adequações, precisam planejar e implementar os protocolos e procedimentos para garantir a oferta da alimentação escolar segura. Todas as decisões e ações precisam ser tomadas de acordo com a realidade de cada estabelecimentos de ensino.

Para fornecimento de uma alimentação escolar segura durante a pandemia da covid-19, 3 passos importantes não podem faltar dentro dos planos de contingência. São eles:

  1. Atualização do Manual de Boas Práticas e dos Procedimentos Operacionais Padronizados da unidade escolar;
  2. Adequação do local, tipo de serviço e distribuição dos alimentos;
  3. Realização de capacitações para manipuladores de alimentos, pais, professores e todos os funcionários da unidade escolar;

 

Atualização do Manual de Boas Práticas de Manipulação dos Alimentos e dos Procedimentos Operacionais Padronizados da unidade escolar

Toda unidade escolar, muito antes da pandemia, deveria ter esses dois documentos, o manual de boas práticas (MBP) e os procedimentos operacionais padronizados (POP). Com a pandemia, surgiu a necessidade de atualização destes documentos para evitar a contaminação e disseminação do coronavírus. 

Na hora de fazer essas atualizações é importante consultar todas as notas técnicas emitidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), além de normativas e orientações emitidas a nível estadual e municipal.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) publicou um material com recomendações para execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar no retorno presencial às aulas durante a pandemia. Um documento bem útil para te auxiliar na adequação do MBP e POP. Para acessar é só entrar neste site aqui.

 

Adequação do local, tipo de serviço e distribuição dos alimentos

Uma das recomendações primordiais para conter a transmissão do coronavirus e da COVID-19 dentro das escolas e creches é o distanciamento entre os indivíduos. Por isso, é necessário que seja feita adequação do local de distribuição da alimentação para garantir que todos mantenham um distanciamento mínimo de 1,5 metros uns dos outros. 

Diante disso, com a recomendação de utilização de apenas 1/3 da capacidade dos refeitórios por vez, para muitas escolas pode ser inviável a utilização destes, sendo interessante a utilização das próprias salas de aula. Porém, servir o alimento na sala de aula leva a várias implicações. Vários pontos críticos precisam ser controlados para garantir que os alimentos não venham a ser contaminados durante o porcionamento e transporte, por exemplo. A manutenção da temperatura também é outro ponto que precisa ser verificado, constantemente, para evitar a proliferação dos microrganismos e garantir a oferta de alimentos seguros aos alunos. 

Além disso, o tipo de serviço utilizado precisa garantir menor possibilidade de contaminação dos alimentos. Por isso, o serviço do tipo bufê não é recomendado neste momento, a não ser que tenha um manipulador servindo os pratos. 

Os processos de higienização são fundamentais durante da distribuição dos alimentos. Destaca-se a importância da higienização adequada das mãos dos manipuladores de alimentos. Além dos talheres, utensílios e superfícies que precisam estar bem higienizados.

 

Realização de capacitações para manipuladores de alimentos, pais, professores e todos os funcionários da unidade escolar

É necessário que todos que frequentam e permanecem nas unidades escolares estejam cientes e entendam cada protocolo e como proceder em cada etapa de produção da alimentação escolar. Somente assim, tudo o que foi planejado será realmente implementado. 

Ademais, é importante ressaltar que não basta haver uma capacitação pontual. As capacitações devem ser realizadas em mais de um momento. Assim, é possível ir ajustando as atividades que não estão sendo realizadas de acordo com os protocolos e adequando o que for necessário. 

O nutricionista deve estar presente nas unidades escolares para verificar todas as etapas de produção dos alimentos e também dar o suporte contínuo para que todos possam tirar suas dúvidas. 

Diante disso, pensando em te auxiliar na adequação da alimentação na sua unidade escolar durante a pandemia, nós do Instituto NAE elaboramos um curso completo com tudo que você precisa para garantir a oferta segura da alimentação escolar. Para saber mais acesse: